Competências essenciais ao engenheiro de requisitos

Este artigo discute as 11 características fundamentais do engenheiro de requisitos.

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Para desempenhar o papel de engenheiro de requisitos não basta possuir conhecimento técnico desta disciplina da engenharia de software. Além da parte técnica, o profissional precisa possuir (ou desenvolver, caso não as possua) algumas competências essenciais para a correta realização de seu trabalho.

E é sobre estas características, como aplicá-las e desenvolvê-las que este artigo se trata. Em qualquer projeto onde haja a necessidade das atividades de elicitação e gerenciamento de requisitos, tais competências serão úteis.

Portanto, se você deseja atuar como engenheiro de requisitos ou necessita avaliar o desempenho e o resultado deste profissional em sua equipe de desenvolvimento, a leitura deste artigo lhe será altamente recomendada.

A disciplina de engenharia de requisitos é fundamental para garantir o bom começo de qualquer projeto independente do seu tamanho e da metodologia utilizada no desenvolvimento do software.

A compreensão adequada acerca das necessidades dos usuários é indispensável para que todo o esforço empreendido na execução do projeto não seja desperdiçado por estar contrário à expectativa do usuário. Pesquisas revelam que entre 45% e 65% dos defeitos encontrados no desenvolvimento e na manutenção dos sistemas são oriundas de requisitos incompletos, ambíguos, irrealizáveis e não testáveis.

Engana-se quem associa a extensa documentação ou excesso de diagramas a uma boa análise de requisitos. Muito pelo contrário, para gerar uma análise de qualidade é importante gerar informações precisas, mensuráveis e objetivas. As competências do engenheiro de requisitos influenciam fortemente o nível da qualidade com que a análise será conduzida e documentada.

Por isso, as características apresentadas neste artigo devem ser desenvolvidas nos profissionais desta área.

Geralmente, o engenheiro de requisitos é o principal interlocutor entre o usuário e a equipe de desenvolvimento, portanto, saber escutar o que é dito pelo usuário e interpretar adequadamente para a linguagem técnica necessária aos desenvolvedores é vital para que a comunicação entre estas áreas seja efetiva propiciando assim uma linguagem de fácil compreensão a todos os envolvidos no processo.

Muitas vezes o usuário não consegue transmitir ao engenheiro de requisitos a sua real necessidade e solicita uma solução tecnológica que no seu entendimento atenderá o seu objetivo.

Quase sempre essa solução não atende ou se mostra muito complexa para o que precisa de fato ser implementado, cabe ao engenheiro de requisitos por meio da empatia e da escuta ativa conseguir identificar essas situações e apresentar uma solução apropriada.

Não é aconselhável que se assuma a popular premissa de que “O cliente tem sempre razão”, pois, na maioria dos casos o cliente (ou usuário) não domina a área de tecnologia da informação e, portanto, não é o especialista indicado para fomentar aquilo que deva ser construído pelos desenvolvedores.

Saber negociar, solucionar conflitos, atuar como moderador entre todas as partes interessadas do projeto, ter autoconfiança e o hábito da leitura contribui para o aprimoramento das principais competências de um bom engenheiro de requisitos porque estas características são fundamentais e constantemente utilizadas no desempenho de suas atribuições dentro da análise de requisitos. " [...] continue lendo...

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