Como integrar SQLite em aplicações C++
Este artigo apresenta como devemos proceder para integrar o SQLite em aplicações C++. Serão apresentadas também algumas das principais funções disponibilizadas pelo SQLite.
Através da
implementação de uma aplicação na linguagem C++, será demonstrado o
funcionamento do SQLite embutido no mesmo código fonte que a aplicação, usando
de seus principais recursos disponíveis, como a criação de um banco de dados em
arquivo e in-memory, consultas,
atualizações, inserções e exclusões de dados através da chamada de suas funções
de persistência. Verificaremos também como realizar manutenção e algumas
configurações, bem como a leitura das mesmas.
Um banco de dados é uma coleção de dados inter-relacionados, ou seja, quando possuirmos algum dado e este possuir qualquer relacionamento com outro dado, então temos um banco de dados.
Este conceito também pode ser aplicado quando nos referimos ao exemplo de dados temporários ou de configurações de uma aplicação ou parte dela. Esses dados são normalmente acessados com bastante frequência e a criação e manutenção de arquivos de configuração não seria a melhor solução, visto que encontraríamos vulnerabilidade na segurança das informações possibilitando que qualquer usuário possa visualizar ou editar, além do controle transacional de escrita e gravação em um mesmo arquivo, bem notável quando utilizamos vários segmentos paralelos efetuando essas operações simultaneamente.
O SQLite é um banco de dados open-source em contínuo desenvolvimento e manutenção e é desenvolvido na linguagem C e mantido pela SQLite Consortium, uma associação dedicada em mantê-lo e continuá-lo. Segundo a mesma, cerca de 95% do código fonte possui teste, além de possuir alto nível de comentário, facilitando que qualquer pessoa consiga alterar e utilizar.
Existem várias formas de utilizá-lo, JDBC, ODBC ou mesmo com o próprio código fonte dentro da aplicação. Nesta última, destaca-se quando utilizada a linguagem C++, nativo na linguagem C, ele dispõe de funções simples e objetivas. Na prática, isso corresponde a conter seu código fonte e efetuar a chamada destas funções de persistência sem a necessidade de um mecanismo de comunicação (database driver implementation) entre a aplicação e o banco de dados.
A aplicação deve interagir com o SQLite através dos comandos padrões SQL ANSI 92 e com a chamada de funções de persistência; o SQLite interpreta, executa e retorna os dados. Na prática, isso é bem peculiar, uma simples chamada de função pode inserir, alterar ou excluir um dado dentro de seu banco de dados.
Compatível com Visual Studio e GCC para desktop, pode ser compilado e utilizado em qualquer sistema operacional desktop. Contudo, toma sua maior força de utilização em sistemas mobile. No Android, já é o banco de dados mais utilizado e é também amplamente utilizado no iOS e nos demais sistemas operacionais mobile.
Este conceito de banco de dados embarcados ganha mais força quando trabalhamos com informações locais e com quantidade de informações grandes ou não, já que necessitamos de agilidade com baixo processamento. O SQLite implementa este conceito e é um dos mais conhecidos na atualidade. Sua base de dados fica concentrada em um arquivo único no sistema e sua leitura é permitida por várias transações simultâneas, porém limitado a uma transação quando realizadas inserções ou atualizações de dados."
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