Como criar scripts DDL com PL/SQL: Conceitos e aplicações práticas

Este artigo apresenta o desenvolvimento de scripts DDL utilizando a PL/SQL. Será visto também como a linguagem da Oracle apoia a realização de transações de inclusão, atualização, exclusão e consulta.

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Este artigo falará sobre a linguagem PL/SQL Oracle. Serão demonstradas concepções de scripts DDL gerados para uma implementação física no banco de dados Oracle, possibilitando transações de inclusão, atualização, exclusão e consulta, conhecidas como CRUD.

Este artigo será útil para analistas, desenvolvedores PL/SQL e de outras linguagens de programação, que tenham interesse em explorar mais seus conhecimentos com modelagem e criação de scripts DDL padrão SQL e PL/SQL, para banco de dados Oracle.

A evolução da linguagem PL/SQL (Procedural Language/Structured Query Language) vem acontecendo juntamente com as transformações sofridas a cada nova versão do banco de dados Oracle. Com os conceitos de modelagem de dados e aplicações práticas de scripts SQL e PL/SQL demonstradas ao longo deste artigo, teremos um embasamento técnico de como funciona esta linguagem aliada à base de dados.

A linguagem PL/SQL foi criada pela Oracle para facilitar e acelerar o tratamento e a persistência de dados, aplicando lógica de programação unificada a comandos nativos SQL do banco de dados.

Podemos realizar interações com lógica de programação entre o banco de dados e implementar chamadas via procedimentos armazenados a partir de outras linguagens como: Java, Oracle Apex, C#, PHP, entre outras.

Por décadas a PL/SQL tem evoluído junto com as novas versões do Oracle. Isso faz da PL/SQL uma linguagem de programação SQL de alto nível e robusta.

Grandes corporações buscam integrar a PL/SQL em seus negócios. Por ser uma linguagem nativa do banco, ela representa um custo a menos para a empresa. Quando a PL/SQL é aplicada para aquilo que foi concebido, principalmente realização de operações de CRUD, faz isso com excelência mostrando desempenho muito superior a que qualquer outra linguagem intermediária ao banco de dados.

Além disso, sua curva de aprendizado é baixa, um dos motivos que faz com que muitas empresas de grande porte a utilizem de forma híbrida nos projetos de tecnologia da informação.

Quando aplicar a PL/SQL em seus projetos

Inicialmente, devemos ter instalado o banco de dados Oracle para podermos usar a linguagem PL/SQL. Um projeto possui diversas etapas. Na fase de elaboração do código definimos os protótipos e camadas de banco de dados e aplicações, que nesta condição envolverá a linguagem PL/SQL como responsável por realizar as operações de CRUD, responsáveis pelas consultas, inserções, atualizações e exclusão de dados.

Estas operações são definidas em uma camada entre o banco de dados físico e a aplicação, que será desenvolvida em qualquer linguagem. Esta última camada é onde temos definida a lógica de programação, aplicando as regras de negócios definidas no projeto.

Também podemos desenvolver aplicações inteiras com a linguagem PL/SQL aplicando interface web de forma responsiva. Com a evolução do antigo Oracle PL/SQL Web Toolkit para o HTML/DB e, posteriormente, para o atual Apex (Application Express), a Oracle desenvolveu uma ferramenta a partir de APIs 100% desenvolvidas em PL/SQL, tendo como Web Server o Apache Mode PL/SQL, capaz de interpretar a linguagem PL/SQL e gerar os resultados em HTML.

A vantagem da utilização do APEX está na facilidade e rapidez de criação de aplicações a partir de uma modelagem de dados definida. Outra vantagem é a linguagem ser nativa do banco de dados Oracle, disponível inclusive na versão gratuita deste SGBD, chamado de OracleXE.

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