Aumento de produtividade no desenvolvimento Java ME com ferramentas livres - Revista Mobile Magazine 41
Este artigo apresenta para os iniciantes na tecnologia Java ME os recursos disponíveis na IDE de desenvolvimento Netbeans que permitem o desenvolvimento visual de aplicações para celular utilizando poucas linhas de código
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Aumentando a produtividade no desenvolvimento Java ME com ferramentas livres – Parte 2
Aumentando a produtividade no desenvolvimento Java ME com ferramentas livres – Parte 3
Este artigo apresenta para os iniciantes na tecnologia Java ME os recursos disponíveis na IDE de desenvolvimento Netbeans que permitem o desenvolvimento visual de aplicações para celular utilizando poucas linhas de código.
Em que situação o tema é útil:
Este artigo pode ser útil a acadêmicos e estudantes que desejam programar de forma produtiva para a plataforma Java ME. Os conceitos apresentados são básicos, sendo que este artigo pode ser acompanhado por usuários leigos na plataforma.
Resumo DevMan:
Este artigo apresenta de
forma simples a utilização de recursos do Mobility Pack, sendo este um plugin
para Netbeans que permite, entre outras características, o desenvolvimento
visual de interface gráfica utilizando recursos de clicar e arrastar os
componentes visuais disponível na plataforma. Além disso, também são apresentados
os modos de visualização do projeto, os procedimentos para iniciar um novo
programa para celular, codificar rotinas e executar aplicativo. Na sua maioria,
os recursos apresentados são realizados de forma visual.
Autores: Robison Cris Brito e Ricardo Ogliari
A plataforma Java ME evoluiu muito desde seu lançamento, no final da década de 90, até os dias de hoje. No princípio, desenvolver aplicativos para celulares utilizando esta plataforma era uma tarefa bastante complexa, já que não existiam ferramentas que aumentavam a produtividade. Assim, o desenvolvimento de um aplicativo simples, no estilo “HelloWorld”, se tornava algo muito complexo, já que não existiam editores de códigos específicos para a plataforma. O ambiente utilizado para codificação não estava integrado com o ambiente utilizado para compilação/execução do programa, além da alta complexidade para desenvolver rotinas como de persistência de dados usando o RMS, conectividade com servidores HTTP ou serviços WEB remotos, utilização de recursos como bluetooth, desenho de gráficos em telas, entre outros.
Assim, quando foi lançado, tudo era feito de forma manual no Java ME, com muito código, e consequentemente, um aumento exponencial nas chances de acontecerem erros de codificação nos programas.
Hoje, mais de 10 anos depois do lançamento da tecnologia, muito se evoluiu na plataforma. Hoje os aparelhos celulares não são tão limitados quanto antes, e principalmente, os ambientes de desenvolvimentos se encontram mais amigáveis, assim como existe na Internet um grande número de ferramentas/frameworks que auxiliam no desenvolvimento dos aplicativos para esta plataforma.
Neste contexto, o presente artigo apresentará a IDE de desenvolvimento Netbeans e de seu plugin chamado Mobility Pack, que aumenta consideravelmente a produtividade no desenvolvimento Java ME. Será apresentado dentro desta IDE os recursos que permitem desenvolver interface gráfica do aplicativo usando o clicar-e-arrastar, bem como de codificação de rotinas.
O Netbeans é um dos mais antigos projetos de IDE livre voltado para Java e concorre com o Eclipse pela liderança entre as ferramentas livres para o desenvolvimento comercial. O Netbeans possibilita desenvolver aplicativos utilizando modo visual através do Clicar-Arrastar (Drag-and-Drop) para as plataformas Java ME, Java SE e Java EE.
Recursos como o citado tornam o NetBeans uma IDE robusta e flexível, possuindo ainda outros recursos, como assistentes para criação de aplicativos, recursos de refactoring e profiling de aplicações, além de uma série de recursos para o desenvolvimento de componentes EJB e Web Services.
Para ter acesso a ferramenta, basta acessar o site do projeto (www.netbeans.org) e fazer o download da IDE. Existem algumas versões da ferramenta, como apresentada na Figura 1.
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