Artigo SQL Magazine 17 - Oracle Workflow
Artigo da Revista SQL Magazine - Edição 17.
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Oracle Workflow
por Alexandre da Silva Oliveira
Para entender a necessidade de utilizar uma solução de workflow em uma empresa é preciso enxergá-la de uma maneira ampla, visualizando funcionários, fornecedores e clientes interagindo com as informações e com os processos que são realizados. Devemos levar em conta também a demanda e a agilidade desta interação. A base dessa interdependência está fundamentada nas informações manipuladas entre seus participantes.
Para facilitar o gerenciamento e a visualização dos processos, poderíamos desenvolver um sistema que refletisse esses processos. No entanto, isso exigiria a análise e o entendimento do relacionamento entre as pessoas e a informação, além da alocação de um ou mais programadores para a tarefa. Além disso, o desenvolvimento pode se apresentar tão complexo quanto os próprios processos imaginados, sendo que mudanças e novas complexidades poderão aparecer no decorrer do desenvolvimento, tornando-o ainda mais demorado e dispendioso. Lembre-se que vivemos em um mundo onde as regras, necessidades, objetivos e processos mudam constantemente, portanto, qualquer solução imaginada deve ser flexível para acomodar todas essas variações. Foi pensando nisso que a Oracle criou o Oracle Workflow.
No Oracle Workflow, todos os processos são criados em um ambiente gráfico, clicando e arrastando, desenhando os fluxos, definindo seus caminhos, interrupções e permissões, o que ajuda no entendimento do processo e na sua manutenção. As regras de negócios também podem ser referenciadas em seu fluxo, permitindo a modularização de sua lógica.
O funcionamento do Oracle Workflow pode ser analisado considerando quatro partes: servidor, desenvolvimento, administração e notificações.
Servidor
O Oracle Workflow tem seu engine dentro de um esquema - coleção de objetos pertencentes a um usuário do Oracle - onde fica toda sua estrutura, composta por: tabelas, views, filas avançadas (Advanced Queue), procedures, funções e as APIs (Application Program Interfaces), que serão utilizadas pelos fluxos, administração e pelos desenvolvedores.
Desenvolvimento
É feito no Workflow Builder (Figura 1). Este possui as principais estruturas para desenvolver fluxos como: loops, fluxos paralelos, junções condicionais, sub-processos, funções, setas, and, or, eventos de negócios, permitindo customização através do PL/SQL ou Java.
O fluxo poderá ser armazenado tanto no banco de dados Oracle quanto em arquivo com extensão WFT, permitindo que o trabalho seja feito off-line sem acessar o repositório de dados.
Figura 1. Workflow Builder, ambiente gráfico para desenvolvimento.
Administração
O ambiente administrativo possui uma série de funcionalidades que permitem ao administrador, dentre outras, realizar o acompanhamento dos processos, efetuar testes e personalizar o ambiente de trabalho.
O ambiente administrativo (Figura 2) roda no Oracle HTTP Server (ver Nota 1) e foi desenvolvido em PL/SQL com código aberto usando as APIs do Workflow. Estas APIs estão documentadas com exemplos de códigos em PL/SQL e Java, detalhes de sua utilização, além de mostrar o funcionamento do Workflow e dos componentes.
Nota 1. Oracle HTTP Server
O Oracle HTTP Server é baseado no Apache, que suporta a linguagem PL/SQL para Web através do módulo chamado"
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