Artigo .net Magazine 61 - Configurações Personalizadas
Artigo da Revista .NET Magazine - Edição 61.
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Configurações Personalizadas
Tomando controle dos arquivos de configuração no .NET
A forma mais comum de armazenar configurações de sistemas e aplicativos, há alguns anos atrás, era utilizar um arquivo INI. Eles têm como conceito a utilização de seções, chaves e valores armazenados como texto. Assim, para configurar um banco de dados em um aplicativo, era utilizada a seguinte forma:
[database]
server=192.0.3.26
port=153
Onde [database] é o nome da seção da configuração, server e port eram as chaves e 192.0.3.26 e 153 são os valores dessas chaves, respectivamente.
Os arquivos INI ganharam esta extensão a partir da palavra initialization, mas não é raro encontrá-los com outras extensões, como cfg ou mesmo txt. Até hoje muitos aplicativos utilizam essa forma para manter seus dados de configurações personalizadas. Com o tempo e com novas necessidades, surgiram outras formas de armazenar configurações, como o registry do Windows e a utilização de arquivos no formato XML. A principal vantagem dos arquivos XML sobre os arquivos INI é a possibilidade de se definir estruturas complexas com vários níveis, uma vez que os arquivos INI são tipicamente limitados a dois níveis de estrutura (seções e chaves). A Listagem 1 mostra um exemplo de um arquivo de configuração em XML.
Listagem 1. Exemplo de configuração personalizada
<?xml version="1.0" encoding="utf-8" ?>
<configuration>
<configSections>
<section name="internetSearcher" type="InternetSearcher.SearchConfig, InternetSearcher, Version=1.0.0.0, Culture=neutral, PublicKeyToken=null"/>
</configSections>
<internetSearcher defaultProvider="GOOGLE">
<log enabled="true" file="c:\logs\queries.txt" />
<searchProviders>
<add name="GOOGLE" url="http://www.google.com.br/search?q=" />
<add name="MSN" url="http://search.live.com/results.aspx?q=" />
<add name="UOL" url="http://mundo.busca.uol.com.br/buscar.html?q=" />
</searchProviders>
</internetSearcher>
</configuration>
Nota do DevMan
O .NET abraçou a idéia de utilizar arquivos XML para armazenar suas configurações desde as primeiras versões, sendo que eles possuem a extensão “config”. Vemos em aplicações que geram arquivos executáveis (WindowsForms, Console, Windows Services, etc) que estes arquivos ganham o nome da aplicação mais a extensão “config”, por exemplo “MinhaApp.exe.config”. Em aplicações web, este arquivo ganha o nome de “web.config”.
Observe o formato XML, contendo vários elementos aninhados. É dessa forma que cada informação é relacionada com as informações hierarquicamente superior e inferiores, montando uma estrutura poderosa e flexível de dados. Como já foi mencionado um arquivo de configuração pode conter várias seções, e o .NET já disponibiliza algumas para diversas finalidades. Um exemplo é a configuração da Listagem 2.
Listagem 2. Configuração para envio de e-mail no .NET
<system.net>
<mailSettings>
<smtp deliveryMethod="Network">
<network host="smtp.meudominio.com.br" userName ="meuemail@ meudominio.com.br" password ="minhasenha" port="25"/>
</smtp>
</mailSettings>
</system.net>
Essa seção trata dos dados necessários para enviarmos um e-mail utilizando as classes do namespace System.Net.Mail. Veja que estão definidos todos os dados necessários para o envio de mensagens: o endereço do servidor de SMTP, o remetente, etc. Depois no código a seguir, vemos o código que faz o envio:" [...] continue lendo...
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