Artigo Java Magazine 77 - Grails: do Groovy � Web � Parte 3

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Artigo no estilo: Curso

De que se trata o artigo:

Veremos em detalhes um dos pilares do Grails, que � a camada de controle. Este � o componente do framework respons�vel por processar e responder a eventos � normalmente aç�es do usu�rio � e invocar alteraç�es no modelo.

Para que serve:

Em um framework MVC como Grails, conhecer a camada de controle facilita a compreens�o de basicamente qualquer recurso nativo ou proveniente de plugins oferecidos pela ferramenta. Al�m de apresentar os controladores, trataremos tamb�m do sistema de filtragem, muito utilizado na implantaç�o de m�dulos de autenticaç�o, segurança e registro de operaç�es (logs) em aplicaç�es web.

Em que situaç�o o tema � �til:

O tema � �til para aqueles que est�o iniciando no aprendizado do Grails. Ao tomarmos como ponto de partida a camada de controle do framework, que � considerada uma das mais complexas, o leitor poder� absorver com maior facilidade os demais recursos.

Grails do Groovy � Web � Parte 3:

Ap�s conhecermos melhor a linguagem Groovy e termos uma vis�o panor�mica do Grails, iniciamos nosso aprofundamento no framework ao tratarmos da camada de controle. Al�m disso, abordamos os contextos dispon�veis aos controladores e a configuraç�o de filtros de requisiç�o.

O Grails, assim como a maior parte dos frameworks para desenvolvimento de aplicaç�es web, � baseado no padr�o MVC (vide quadro �MVC�). Neste artigo iremos abordar o C da quest�o, ou seja, a camada de Controle. Este � um ponto crucial de nosso aprendizado no framework, visto que a maioria dos recursos oferecidos por esta ferramenta interage com este componente direta ou indiretamente.

MVC

Apesar de parecer repetitivo, � importante descrevermos o padr�o de projeto MVC, uma vez que o artigo � voltado n�o s� para aqueles que j� possuem experi�ncia profissional como tamb�m �queles que est�o iniciando sua trajet�ria.

O padr�o de projeto MVC tem como objetivo diminuir o acoplamento do c�digo presente em uma aplicaç�o que possua interface gr�fica, agrupando o c�digo em tr�s categorias: Modelo, Vis�o e Controle.

O modelo consiste no n�cleo da aplicaç�o, sendo respons�vel pela l�gica de neg�cio, persist�ncia, comunicaç�o com outros sistemas, etc. J� a visualizaç�o, como o nome sugere, representa a parte do sistema com a qual o usu�rio interage. Em um sistema web, a camada de visualizaç�o � constitu�da normalmente pelas p�ginas que s�o expostas ao usu�rio a partir do seu navegador web.

Entre o modelo e a vis�o se situa a camada de controle, respons�vel por orquestrar os eventos de manipulaç�o da interface gr�fica pelo usu�rio e traduzi-los como chamadas � l�gica de neg�cio, armazenada na camada de modelo. Uma vez feita esta transformaç�o, a camada de modelo ir� retornar ao controlador um resultado que ser� direcionado � camada de visualizaç�o. O funcionamento deste padr�o encontra-se ilustrado na Figura Q1.

Figura Q1. Funcionamento do MVC.

Imagine o funcionamento de uma p�gina web qualquer: tudo se inicia na camada de visualizaç�o. Quando o usu�rio preenche um formul�rio, por exemplo, seus dados s�o enviados ao controlador, que os receber� e transformar� em chamadas � camada de neg�cio (modelo). Estas chamadas s�o executadas pela camada de modelo que ir� retornar um resultado de volta � camada de controle (controlador). Este, por sua vez, os transformar� novamente (se necess�rio) para que sejam enviados de volta � interface com o usu�rio (visualizaç�o), reiniciando o ciclo.

Como pode ser observado, o MVC incentiva o reaproveitamento do c�digo presente no modelo, uma vez que este, se bem implementado, ser� independente do tipo de visualizaç�o adotada. Sendo assim, � perfeitamente poss�vel que o mesmo c�digo desenvolvido para esta camada seja usado tanto em sistemas web como desktop, m�vel, etc. "

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Artigo Java Magazine 77 - Grails: do Groovy � Web � Parte 3

Veremos em detalhes um dos pilares do Grails, que é a camada de controle. Este é o componente do framework responsável por processar e responder a eventos � normalmente ações do usuário � e invocar alterações no modelo.

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