Artigo Java Magazine 76 - Grails: do Groovy à Web – Parte 2
Neste artigo teremos uma visão panorâmica do Grails: um framework para desenvolvimento de aplicações web que é baseado na linguagem Groovy. Grails prima por ser um framework de alta produtividade ao adotar o princípio de padrões sobre configurações aliado aos ganhos obtidos com uma linguagem dinâmica.
Grails: do Groovy à Web – Parte 1
Grails: do Groovy à Web – Parte 3
Grails: do Groovy à Web – Parte 4
Grails: do Groovy à Web – Parte 5
Neste artigo teremos uma visão panorâmica do Grails: um framework para desenvolvimento de aplicações web que é baseado na linguagem Groovy. Grails prima por ser um framework de alta produtividade ao adotar o princípio de padrões sobre configurações aliado aos ganhos obtidos com uma linguagem dinâmica.
Para que serve:
Grails é um dos frameworks para desenvolvimento web que mais tem se destacado na comunidade Java por simplificar diversas tarefas do dia-a-dia no desenvolvimento de projetos corporativos. Sendo assim, é um excelente recurso em situações nas quais é necessário agilidade na execução de um projeto ou quando o prazo de entrega for crítico.
Em que situação o tema é útil:
Grails pode ser usado em times que adotem metodologias ágeis, assim como em projetos nos quais o prazo é crítico. Além destes cenários, por ser baseado em Groovy, que por sua vez é executado sobre a JVM, pode ser também adotado na criação de front-ends para código legado em Java, visto que o acesso ao bytecode legado é transparente, fornecendo vida nova ao seu código antigo.
Grails: do Groovy à Web – Parte 2:
Grails tem se destacado na comunidade Java devido à sua agilidade e também por ser uma resposta dos desenvolvedores Java ao “evento Rails”. Neste artigo, será visto o básico do seu funcionamento: como criar classes de domínio, controladores e a execução do scaffolding, que agiliza muito a vida do desenvolvedor ao fornecer um ponto de partida na criação de suas aplicações.
Agora que o básico da linguagem Groovy foi exposto, podemos finalmente começar a nos aprofundar em Grails. Iremos trabalhar em cima de um dos exemplos mais utilizados para se demonstrar frameworks como este: um gerenciador de blogs. A escolha deste exemplo se baseia nas seguintes razões: 1) É simples o suficiente para aqueles que estão iniciando sua experiência na área de desenvolvimento de sistemas; 2) É um exemplo famoso utilizado por aqueles que iniciam seu aprendizado em Ruby on Rails; 3) Apesar de simples, nos fornece a possibilidade de expor os principais conceitos por trás do funcionamento do framework.
Trata-se do famoso vídeo “Creating a weblog in 15 minutes with Rails 2” http://media.rubyonrails.org/video/rails_blog_2.mov
O gerenciador de blogs GBlog
Nossa aplicação será o gerenciador de blogs GBlog, cujas classes de domínio encontram-se representadas no diagrama de classes exibido na Figura 1. O GBlog fornecerá basicamente as mesmas funcionalidades que os motores de blogs mais avançados, como Wordpress ou Blogspot, ou seja, nossos usuários poderão cadastrar novos posts e também adicionar comentários. Além disso, todos os posts dos usuários serão organizados em tópicos, o que facilitará a navegação dos visitantes.
Figura 1. Classes de domínio de nossa aplicação.
Analisando as classes de domínio expostas na Figura 1 podemos ter uma noção de como nossa aplicação será:
• Usuario: em nossa aplicação há dois tipos de usuário, autor e leitor, que são definidos pelo atributo papel. Somente usuários com o papel autor poderão incluir novos posts no site, enquanto o papel de leitor permitirá comentar os posts presentes no blog;
• Post: todo post possui os atributos título, data, conteúdo e palavrasChave, além de estar ligado a um único autor e categoria;
• Categoria: consiste em uma unidade organizacional de nosso sistema. Sua única função será facilitar o acesso ao conteúdo do blog. As categorias serão expostas em ordem alfabética na página inicial de nosso site, facilitando o acesso ao conteúdo;
• Comentario: um comentário estará sempre relacionado a um usuário cadastrado e a um post. Se quiser, o usuário que adicionar um comentário pode fornecer seu e-mail para que outros visitantes do site (ou mesmo o autor do post) o contatem posteriormente.
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