Artigo Java Magazine 70 - Galileo: Eclipse 3.5 e WTP 3.1
O Eclipse 3.5 é mais uma atualização incremental do IDE líder para desenvolvimento Java. Examinamos as novidades desta versão e também do WTP 3.1, e damos uma primeira olhadela na próxima geração, o projeto “e4”.
Apresentamos as novidades do Eclipse 3.5 “Galileo”, o último
release do IDE mais popular para desenvolvimento Java. Cobrimos tanto o IDE
Java (JDT) quanto o WTP, plugin para suporte a Java EE. Resumo das novidades
dos novos Eclipse e WTP: O Eclipse
(especialmente o JDT) já atingiu um grande nível de maturidade, faltando muito
pouco que melhorar ou adicionar. Por isso, a versão 3.5 traz poucas mudanças de
grande impacto. Quase todas as melhorias são refinamentos, que tornam o Eclipse
ainda mais fácil e eficiente. O lado positivo é que o release 3.5 é
extremamente compatível com o anterior, permitindo fácil migração, sem
preocupações de compatibilidade com projetos ou plugins existentes. Tudo isso
pode ser dito também do WTP 3.1, uma atualização igualmente incremental sobre o
3.0. As principais
novidades são: - No Eclipse:
Melhorias de gerenciamento/instalação de plugins; suporte para novas
plataformas; novos warnings do compilador Java; gerenciamento de projetos mais
flexível e aderente a padrões Java na definição de classpaths; controle de
versões com suporte ao Microsoft Word; geração de toString();
breadcrumb para Debug e algumas melhorias nos editores. - No WTP: Novas
ferramentas de alta produtividade para desenvolvimento JPA com integração ao
EclipseLink; muitas novas funcionalidades no suporte a WSDL e XPath; melhorias
de validação.
“Com a regularidade do cosmos, mais um ano se completa e mais um release do Eclipse foi disponibilizado”. Certamente, deve ser este tipo de impressão que a Eclipse Software Foundation tinha em mente ao associar os releases do seu principal projeto, um “pacotão” constituído pelo JDT (IDE Java baseado no Eclipse – ou simplesmente “Eclipse IDE”) e vários plugins essenciais (WTP etc.), aos satélites galileanos de Júpiter.
Tem sido assim há quatro anos, sempre com cobertura desta coluna: 3.2 / Callisto (Edição 37), 3.3 / Europa (Edição 47), 3.4 / Ganymede (Edição 59), e agora, 3.5 / Galileo (Edição 70). O release Galileo chega neste Ano Internacional da Astronomia, certamente não por coincidência. Resta a dúvida de qual será o próximo padrão para nomes de código (Júpiter tem várias outras luas, mas as “galileanas” – maiores, e descobertas pelo astrônomo de Pisa – são apenas estas quatro).
O status do Eclipse
Numa recapitulação já repetitiva para quem leu os artigos anteriores citados, o Eclipse é um projeto muito maduro, o que implica em atualizações majoritariamente incrementais – ao ponto de, na Edição 59 e novamente agora, não termos dedicado a capa da revista ao Eclipse, apesar da popularidade e apelo do tema.
No artigo anterior sobre o Eclipse 3.4, concluí especulando sobre o release seguinte, que talvez viesse a ser o 4.0; mas isso não aconteceu assim, tivemos mais um release incremental com o 3.5. O projeto e4 foi iniciado, e no momento em que escrevo está correndo em paralelo com o endgame do 3.5. Aproveitei, então, para dar uma olhada no e4: ver quadro “e4: o Futuro do Eclipse”.
Equinox, p2 e Update Manager
No artigo do Ganymede, comecei esta seção falando do “único componente do Eclipse que sofreu alterações revolucionárias”, pois falava da “configuração e atualização de plugins, um conhecido ponto fraco da plataforma Eclipse”. Aquela atualização substituía o velho Update Manager por uma nova GUI Software Updates. Por debaixo da GUI, estreava uma nova infraestrutura de configuração chamada “p2” – Equinox Provisioning Platform. As melhorias incluíam menor tempo de inicialização da GUI, recursos como agendamento de updates automáticos, checkpoints que permitiam fazer o rollback de atualizações, desinstalação de plugins, detecção mais automática e inteligente de dependências, download muito mais eficiente com o ECF, e instalação por " [...] continue lendo...
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