Artigo Java Magazine 61 - WTP 3.0
O WTP 3.0 vem com novos recursos para desenvolvimento EJB, Web, XML, web services... e todas as suas necessidades Enterprise Edition.
WTP 3.0
Novidades do “Ganymede” para desenvolvimento Java EE
O WTP 3.0 vem com novos recursos para desenvolvimento EJB, Web, XML, web services... e todas as suas necessidades Enterprise Edition
De que se trata o artigo:
Análise do WTP 3.0, o plugin de suporte a Java EE para o IDE Eclipse 3.4. O artigo apresenta as novidades desta nova versão e guia o leitor por um tutorial que explora os recursos do WTP para desenvolvimento com EJB, JPA e JSF.
Para que serve:
Auxiliar o leitor que já usa uma versão anterior do Eclipse, talvez com o WTP 2.0, talvez com outro plugin para Java EE – ou até mesmo outro IDE – a decidir se vale o esforço de migrar para o Ganymede + WTP. E para quem já decidiu, ajudar nos primeiros passos. Além disso, o artigo aproveita para apresentar algumas boas técnicas de estruturação de projetos, para um melhor aproveitamento das vantagens da arquitetura Java EE.
WTP 3.0 em todos os lugares:
O Web Tools Platform chega à sua terceira major version com muitas novidades, mais uma vez correndo atrás do prejuízo. Como sabem os veteranos do Eclipse, o projeto WTP foi uma iniciativa relativamente tardia; durante anos os fãs do Eclipse tiveram que se virar com plug-ins de terceiros, de funcionalidade e qualidade limitadas, e nem sempre livres.
Ainda existem alternativas ao WTP, mas a maioria destas são na verdade extensões do WTP. É o caso, por exemplo, das ferramentas “JBoss Tools” da RedHat, e dos IDEs comerciais da IBM Rational: ambos podem ser resumidos como “O WTP mais alguns plugins extra”. Isso também mostra a maturidade do WTP, que conseguiu ser aceito como componente fundamental de suporte a Java EE em praticamente qualquer IDE baseado no Eclipse, o que reduz problemas como migração de projetos ou de treinamento de desenvolvedores. E isso também torna este artigo relevante para ainda mais leitores: não importa se sua preferência é usar a distribuição “pura” da Eclipse Software Foundation, ou algum IDE derivado (livre ou comercial); seja qual for o caso, é alta a chance que o seu ferramental de suporte a Java EE seja baseado no WTP. Mas para os usuários da distribuição da ESF, a vantagem é que as novas funcionalidades são disponíveis primeiro, enquanto que os IDEs derivados podem levar meses para migrar sua base para o novo JDT, WTP e outros componentes.
O release do Eclipse deste ano, o Ganymede (3.4), foi coberto na Edição 59, mas como o leitor pôde verificar, não foi uma atualização revolucionária do IDE básico. O que é uma boa coisa, pois o JDT é um IDE já tão maduro que não resta muito que melhorar nos fundamentos: editor, depurador, gerenciamento de projetos, etc. Existem, claro, melhorias incrementais que às vezes fazem a diferença para certos projetos ou usuários. Mas nada tão universalmente útil que cause uma grande impressão para a média dos desenvolvedores.
Vimos em outro artigo recente – “EclipseCon 2008”, Edição 58 – que a ESF abre o escopo cada vez mais, ultrapassando as fronteiras de IDEs e incluindo tecnologias de runtime. Porém, mesmo para quem se interessa primariamente pelo IDE, os releases anuais da ESF continuam trazendo novidades importantes; só não mais no JDT, e sim em seus diversos anexos (BIRT, WTP, TPTP) ou alternativas para outras linguagens (DLTK, CDT). De todos estes, sem dúvida o mais importante é o WTP – Web Tools Platform – que complementa o JDT com todo o suporte à plataforma Java EE: aplicações web (JSP, JSF etc.), EJB, web services, XML e outras tecnologias.
Na Edição 51, em “Web Tools Platform 2.0”, examinamos a versão anterior do WTP, que fez parte do Eclipse Europa. Nas conclusões, escrevi: “O Eclipse, mesmo com as primeiras versões do WTP, já foi o patinho feio dos IDEs para J2EE/Java EE; mas isso mudou. Com o Eclipse 3.3 e o WTP 2.0, temos finalmente um suporte abrangente e poderoso para as necessidades mais importantes em aplicações “enterprise” ou “server side”.” Afinal, o WTP 2.0 era a primeira versão que trazia recursos (hoje) fundamentais, como edição visual de JSP/JSF e um suporte razoável à JPA e EJB 3.0. Mas ao mesmo tempo, apontei várias lacunas que continuariam classificando o WTP em segundo lugar, frente a outros IDEs com suporte a Java EE mais antigo.
Um ano se passou, e o WTP deu um novo salto. Uma das maneiras de medir esse salto é pelo tamanho do download: o arquivo WTP Runtime 2.0 possuía 37Mb, enquanto o download equivalente do WTP 3.0 possui 59Mb: 60% maior, algo compatível com a mudança de versão 2.0 para 3.0. Vamos examinar as novidades desta versão, e julgar mais uma vez se – finalmente – a ESF atingiu o objetivo de tornar o Eclipse um IDE Java EE 5 peso-pesado, sem dever nada a ninguém.
Instalação
Para acompanhar este artigo, recomendamos ao leitor a instalação da distribuição Eclipse IDE for Java EE Developers. Esta distribuição embute tudo que precisaremos – o Eclipse 3.4, Data Tools Platform 1.6.0 e WTP 3.0, entre outras dependências." [...] continue lendo...
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