Artigo Java Magazine 41 - Java EE 5 na Prática
Artigo publicado pela Java Magazine edição 41.
Atenção: por essa edição ser muito antiga não há arquivo PDF para download.Os artigos dessa edição estão disponíveis somente através do formato HTML.
Java EE 5 na Prática
Criando uma aplicação passo a passo com EJB 3.0, JPA e NetBeans 5.5
Construindo uma aplicação de três camadas com EJB 3, utilizando os recursos do mais novo NetBeans e conhecendo práticas e técnicas importantes para aplicações reais
A tradicional plataforma J2EE sempre teve fama de ser poderosa, porém difícil, mas podemos argumentar que este julgamento é discutível. Difícil comparado com o que? Os críticos mais severos deveriam ter experimentado construir aplicações com recursos como distribuição, concorrência, persistência, clustering, transações e segurança, lá por 1999, antes da introdução do J2EE 1.0 e EJB 1.0!
Mas 1999 está longe. Uma tecnologia é sempre comparada ao estado de arte do seu campo, e à sua concorrência. Hoje os Entity Beans são comparados ao Hibernate, os servlets/JSP ao Rails; a linguagem Java a Ruby ou Python, as plataformas Java SE e EE a .NET ou a LAMP, e assim por diante. Por isso o Java não pode parar.
E é interessante notar que o foco da competição nem sempre é o mesmo. Em alguns momentos, é o desempenho – como nos anos 90, antes das JVMs modernas, quando o Java tinha grande desvantagem contra linguagens como C/C++. Em outros momentos, é a funcionalidade – como há poucos anos na “febre” dos web services, quando todos os fornecedores de tecnologia se atropelavam para implementar suporte a SOAP e padrões relacionados.
Agora estamos num momento em que a prioridade geral é a facilidade de desenvolvimento. Isso sem dúvida é resultado do amadurecimento e do conhecimento acúmulo de funcionalidades das plataformas de desenvolvimento hoje m uso – seja no Java, no .NET, ou mesmo em opções tradicionais (como C/C++ com os SDKs da Microsoft, ou em Unix com todas as suas bibliotecas). As conseqüências de toda a sofisticação hoje existente são assustadoras; todos os SDKs são enormes. Kits de documentação podem ocupar centenas de megabytes no seu disco, e alguns IDEs recentes têm gigabytes. Como mais complexidade em princípio implica maior esforço de aprendizado e custo de desenvolvimento mais alto, é natural que a corrida hoje seja pela produtividade.
A resposta do Java para este desafio vejo como o Java EE 5, que vimos no artigo “Java EE
Instalando o NetBeans e o servidor de aplicações
Para acompanhar este tutorial, você precisará, além do NetBeans (5.5 ou superior), de um servidor de aplicações suportado por este IDE. Recomendo o Sun Java System Application Server 9.0 (SJSAS – também conhecido como Java EE 5 SDK) – ou sua distribuição open source Glassfish (v1 Milestone 7) – por ser o mais bem suportado pelo NetBeans. O GlassFIsh/SJSAS é também o único destes que atualmente implementa de forma completa e certificada o Java EE 5.
Outros servidores já suportados pelo NetBeans são JBoss, WebLogic e Jonas (este exigindo o plug
Iniciando com a aplicação
Vamos começar a aplicação no NetBeans. Selecione File/New Project>Enterprise/Enterprise Application. Este assistente cria um grupo de projetos de aplicação Java EE. Na aba Name and location, preencha o Project Name, ex.: JavaMagazine, e seu diretório
O resultado será uma estrutura de três projetos: JavaMagaziner
Na verdade, o padrão de deployment teve simplificações, como já vimos nesta coluna, com a remoção ou simplificação de descritores. Por exemplo, em JavaMagazine
O tradicional ejb
Pode parecer estranho não precisamos mais de um descritor padrão e continarmos usando o proprietário. Mais veja porque isso faz sentido. O ejb
Figura 1. Criando um projeto Java EE no NetBeans.
Implementando as entidades persistentes
Vamos agora à camada de back
Pela descrição, vemos que é uma aplicação bastante simples. Em casos como esse, a reclamação antiga da plataforma J2EE é que, embora a burocracia de suas APIs e descritores pudesse se justificar para aplicações ambiciosas, cheia de requisitos avançados como clustering, transações distribuídas ou segurança, essas exigências eram um “canhão para matar mosca” no caso de aplicações mais simples sem estes requisitos. É a “escabilidade de complexidade”: aplicações simples devem resultar em codificação simples, ainda que a plataforma também suporte aplicações muito mais complexas. Vejamos então se o Java EE 5 cumpre a promessa de ser escapável no quesito de complexidade." [...] continue lendo...
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