Artigo Engenharia de Software 15 - Manutenção: Desafios para os Testes numa Fábrica de Software

Neste artigo veremos dicas e sugestões para superar os principais desafios e entraves associados às atividades de testes na manutenção de softwares em um ambiente de Fábrica de Software.

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Validação, Verificação & Teste

Manutenção: Desafios para os Testes numa Fábrica de Software

Dificuldades e sugestões para ganhar produtividade e qualidade nas atividades de testes em uma fábrica de software

 

De que trata o artigo:

Neste artigo veremos dicas e sugestões para superar os principais desafios e entraves associados às atividades de testes na manutenção de softwares em um ambiente de Fábrica de Software.

 

Para que serve:

As dicas e as sugestões apresentadas servem para tornar as atividades de testes de software mais produtivas dentro do processo de manutenção de software, visto que é esperado que uma Fábrica de Software realize o serviço com qualidade no menor tempo possível.

 

Em que situação o tema é útil:

Empresas e profissionais que prestam serviços de manutenção em diversos sistemas, assim como as empresas clientes, que tenham interesse em melhorar o processo de desenvolvimento e de testes de software, obtendo resultados em médio e longo prazo.

 

Se uma pesquisa fosse realizada com os desenvolvedores e testadores de uma Fábrica de Software sobre a preferência entre participar de novos projetos (aqueles iniciados “do zero”), ou projetos de manutenção, seria possível arriscar que a grande maioria ficaria com a primeira opção. Apesar da atividade de manutenção de um software ser uma tarefa tão desafiadora quanto a criação de um novo, para muitos, participar de um projeto desde o início é uma tarefa mais motivante e prazerosa. Muitas vezes mais simples, pois quem participa desde o início do projeto tem mais tempo para assimilá-lo, obtendo um grau satisfatório de domínio das suas regras e arquitetura, diferentemente de um sistema a ser mantido.

O maior “pesadelo” para as fábricas de software são os sistemas que surgem de maneira não planejada. Eles nascem da seguinte forma: um funcionário de uma empresa cliente  que possui conhecimentos em informática ou em alguma linguagem de programação, com o intuito de automatizar um processo para agilizar seu trabalho ou do seu chefe, cria um “sisteminha”. Uma planilha do excel com macros, ou uma simples página web, o que seja. Esse “sisteminha” é apresentado para o chefe, que o aprova e solicita novas funcionalidades ao longo do tempo. Chega um determinado momento que o “sisteminha” torna-se um “sistemão”, com informações importantes sobre aquela área de negócio. Então decide-se que o servidor, normalmente localizado debaixo da mesa do funcionário, deve ser passado para a área de TI da empresa, que imediatamente repassa para a fábrica. Sem documentação, sem padronização, sem boas práticas de programação etc. O “Frankstein" [...] continue lendo...

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