Artigo Clube Delphi 67 - Padrões de Projeto e POO

Artigo da Revista Clube Delphi Edição 67 - Padrões de Projeto e POO.

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Padrões de Projeto e POO

Parte I - Preparando-se para mudanças

 

Com o advento do .NET, muitos desenvolvedores Delphi têm se deparado com um novo paradigma, um novo conceito, imposto pela arquitetura .NET, a Orientação a Objetos, tema abordado nesta edição. Isso não deveria ser nenhuma novidade para os “Delphianos”, já que o Delphi nasceu orientado a objetos, porém essa não é a realidade que encontramos.

Tenho visto grandes esforços de grupos em divulgar conceitos e uso de ferramentas para a programação Orientada a Objetos, e o que venho apresentar não é nenhuma novidade. Os padrões de projeto (Design Patterns) surgiram de estudos na área de arquitetura civil e foram posteriormente aplicados na área de análise e desenvolvimento de software, sendo considerados como boa prática.

Não quero aqui promover um longo histórico sobre eles, vamos partir para seus conceitos que podem ser aplicados em qualquer análise e desenvolvimento OO, mostrando de forma prática e real seu uso, vantagens e desvantagens.

 

Definindo padrões de projeto

Segundo Martin Fowler, “um padrão é uma idéia que tem sido útil em um contexto prático e que provavelmente será útil em outros”, ou seja, é uma solução já testada para problemas de modelagem que acontecem sempre. Talvez quem não utilize a Orientação a Objetos na prática está se perguntando agora que problemas são esses. Durante esta série de artigos esses problemas serão apresentados juntamente com as respectivas soluções.

 

Princípios

Quando nos deparamos com um sistema que é de difícil manutenção, perguntamos onde está o problema? Talvez por nossa “herança estruturada” somos levados a pensar que a falha foi na coleta dos dados, e que melhorando essa obtenção dos usuários, o sistema se torne mais fácil de manter.

Existe uma verdade única, os requisitos sempre tendem a mudar. O usuário sempre desejará algo novo, algo que acompanhe as mudanças de sua regra de negócio, portanto, melhores técnicas de coleta de informações podem ajudar, mas não resolvem o problema. "

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