Adotando checklists no Teste de Software

Neste artigo veremos o conceito e diversos tipos de Checklists voltados para o Teste de Software, evidenciando através de exemplos a sua simples utilização.

De que se trata o artigo:

Neste artigo veremos o conceito e diversos tipos de Checklists voltados para o Teste de Software, evidenciando através de exemplos a sua simples utilização.

Para que serve:

Demonstrar como uma simples lista de verificação pode tornar o trabalho padronizado, ágil e sob controle, destacando a utilização da ferramenta dentro do Processo de Teste de Software.

Em que situação o tema é útil:

Ao longo de todo o Processo de Teste de Software a utilização de um Checklist pode trazer grandes vantagens, agregando qualidade e tornando mais fácil a realização dos testes. O objetivo é evitar o esquecimento, os erros e as falhas durante a execução das tarefas atribuídas.

Adotando Checklists no Teste de Software:

O Checklist é uma lista de verificação que pode ser utilizada como uma poderosa ferramenta no Teste de Software. Muitas pessoas não têm ideia de como essa simples lista pode ser útil no dia a dia do Processo de Teste de uma empresa.

A adoção do Checklist proporciona inúmeras vantagens, garantindo assim que as tarefas sejam executadas de forma objetiva, eficiente e padronizada por diferentes profissionais da equipe.

Autores: Renata Eliza e Vivian Lagares

Muitas pessoas possuem o hábito de fazer Checklists e não percebem. Quem nunca fez uma lista de compras antes de ir ao supermercado ou uma listagem, mesmo que mental, das tarefas que precisam cumprir no dia quando acaba de acordar? Este hábito pode soar como ultrapassado diante dos infinitos recursos modernos da atualidade, porém, a antiga e velha “listinha” pode ser mais eficaz para muitas pessoas.

O médico e escritor americano, Atul Gawande, autor do livro The Checklist Manifesto: How to Get Things Right (“O manifesto do checklist: como fazer a coisa certa”, numa tradução literal), defende a ideia de que a solução para evitar erros e falhas crescentes em um mundo com profissões e instituições cada vez mais complexas é o banal Checklist. Para ele, uma checagem simples pode ser utilizada como uma ferramenta de prevenção para que um pequeno engano não se transforme num desastre de enormes proporções.

Para se ter uma ideia, o Checklist está longe de ser uma novidade. Ele é utilizado há muitos anos e pelos mais distintos ramos de negócios. Por exemplo, a Boeing – maior indústria aeroespacial do mundo – adotou sua obrigatoriedade para os pilotos em 1935.

O Checklist pode ser definido como uma lista de verificação que visa auxiliar na realização de uma tarefa. Nele, deverão estar relacionados os caminhos a serem percorridos, bem como o que deverá ser verificado. A lista não pode deixar de conter aqueles itens que são importantes e não devem ser deixados para trás por esquecimento ou falta de atenção do responsável pela tarefa.

Checklist no Teste de Software

A atividade de teste é tão importante quanto a atividade de desenvolvimento, e costuma também ser tão complicada quanto. Em função disso, a qualidade do software desenvolvido tem se tornado cada vez mais indispensável dentro do ciclo de vida do desenvolvimento.

Assegurar que um software é perfeito não é possível, entretanto o Teste de Software tem como objetivo fornecer evidências de confiabilidade e qualidade da aplicação, aumentando assim o grau de confiança do produto, garantindo que ele está se comportando exatamente como especificado.

Para obter um melhor resultado na execução dos testes, é fundamental que o Ciclo de Vida do Teste seja bem planejado e iniciado juntamente com o processo de desenvolvimento do software. Afinal, quanto mais tarde um problema é descoberto, maior é o custo da sua correção.

Um Teste bem executado trás grandes benefícios, e quanto maior a cobertura, menor os custos de manutenção, menor a insatisfação do cliente e menor o dano de uma imagem negativa no mercado.

Visando garantir a qualidade do produto, o Teste de Software utiliza diversas técnicas, métodos e ferramentas para identificar defeitos de forma planejada. Esses procedimentos podem ser utilizados em conjunto, ou não. O importante é que façam parte do processo de teste, pois aumentam de forma significativa a qualidade final do produto desenvolvido." [...] continue lendo...

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