Abordando a Engenharia de Requisitos no MPS.BR
O objetivo do artigo é apresentar como a engenharia de requisitos se aplica no MPS.BR e apresentar algumas soluções para os resultados esperados relacionados a engenharia de requisitos.
Do que se trata o artigo: O objetivo do artigo é apresentar como a engenharia de requisitos se aplica no MPS.BR e apresentar algumas soluções para os resultados esperados relacionados a engenharia de requisitos.
Em que situação o tema útil: O tema é útil para as empresas que estão querendo melhorar a engenharia de requisitos dentro da organização, adequando-a ao MPS.BR.
Resumo DevMan: A Engenharia de Requisitos possui dois pilares: Gerência de Requisitos e Desenvolvimento de Requisitos. Cada parte possui atividades distintas que devem ser executadas visando aumentar o desempenho ao trabalhar com requisitos nas empresas desenvolvedoras de software. Enquanto o processo de gerência de requisitos está preocupado em manter os requisitos e a consistência deles em relação a outros produtos de trabalho, o processo de desenvolvimento de requisitos se preocupa em definir corretamente os requisitos a serem desenvolvidos. Neste artigo apresenta-se como a engenharia de requisitos é abordada pelo MPS.BR, apresentando possíveis soluções para suprir os resultados esperados dos processos relacionados.
Os requisitos definem as características que os usuários esperam de um sistema de um software. A forma como os requisitos são definidos podem impactar diretamente o desenvolvimento e o sucesso do projeto como um todo. A disciplina responsável por manter os requisitos é a Engenharia de Requisitos.
A Engenharia de Requisitos possui como um dos principais propósitos melhorar a capacidade de entender e definir as características de um sistema antes de sua construção. Um dos seus objetivos é ser a ponte entre “o que” os usuários querem e “como” os desenvolvedores devem fazer [1].
Uma grande parte das atividades de engenharia de requisitos está concentrada no início do processo de desenvolvimento de software e realizá-las não é uma tarefa trivial. É necessário fazer uso de métodos de engenharia de software, conhecer de forma ampla o domínio do problema a ser desenvolvido e estabelecer uma comunicação efetiva com os usuários reais do sistema. Matérias anteriores aqui na ES Magazine mostram definições da engenharia de requisitos e sua importância durante o processo de desenvolvimento de software [2,3].
Atualmente, diversas empresas estão melhorando seus processos, incluindo processos que envolvem atividades de engenharia de requisitos. Desta forma, compreender como a engenharia de requisitos é abordada nos modelos de melhoria de processo de software é um passo fundamental rumo ao sucesso das iniciativas de melhoria de processo.
No Modelo de Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.BR) a engenharia de requisitos é tratada em dois níveis diferentes. Inicialmente no nível G é apresentada a Gerência de requisitos e no nível D é abordado o Desenvolvimento de Requisitos.
Neste artigo vamos discutir esses dois processos relacionando com os resultados esperados pelo MPS.BR. Além disso, iremos apresentar possíveis alternativas para atingir os resultados.
Gerência de Requisitos
Diversos fatores podem contribuir para que mudanças ou evoluções ocorram nos requisitos, como: mudanças nas regras de negócio que um sistema precisa implementar e maior detalhamento de uma característica do software. Devido às inevitáveis alterações nos requisitos, é necessário gerenciar como essas modificações serão realizadas. Além disso, é responsabilidade deste processo identificar e documentar os requisitos do software a ser desenvolvido.
No MPS.BR, este processo de gerência de requisitos encontra-se no nível G, caracterizando um dos primeiros processos a serem implementados por uma organização de software. O propósito do processo de gerência de requisitos é definido como "
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