É fundamental saber lidar com estas novas necessidades aos
softwares modernos e como deveremos nos preparar para isto. A engenharia de
software precisa estar preparada tanto para novas necessidades de conhecimento
quanto para saber aproveitar dos conceitos de Big Data.
A vida digital é uma realidade. Segundo a ANATEL, até novembro de 2013, mais de 270 milhões de celulares estarão nas mãos da população brasileira.
Segundo o Facebook, a base de clientes divulgada em setembro de 2013 é de 1.11 bilhões de usuários cadastrados no mundo. A quantidade de dados produzidos nos últimos dois anos é maior que em toda a história da humanidade.
E a quantidade de dados produzidos continua crescendo. A previsão para 2015 é de quadruplicar a quantidade de dados armazenados em 2013 e para 2020 a previsão é de uma quantidade de dados 12 vezes maior que em 2013.
Além do grande aumento do volume de dados, a variedade de formas de geração de dados aumenta cada vez mais. Existe uma grande tendência de que cada vez mais aparelhos eletrônicos sejam capazes de estar conectados à Internet.
Num futuro muito próximo, sua geladeira te avisará quando estiver algum produto faltando ou quando a data de validade do seu iogurte está chegando.
A era digital trouxe e ainda traz uma série de facilidades. Quem não gostaria de ser avisado pelo seu seguro quando será necessário realizar uma troca de óleo ou quando os seus pneus precisam ser trocados. Isto já é possível.
Existem empresas de seguro que instalam sensores nos veículos para "facilitar" a vida do cliente. Porém, estas mesmas empresas coletam todas as informações que seu carro gera como trajetos, velocidade média, locais onde estaciona e quilometragem rodada, por exemplo.
Com essas informações, é possível calcular mais precisamente se um cliente é mais prudente no trânsito ou se vive correndo pelas ruas às 3 horas da manhã. Com isso, é possível saber qual a melhor apólice de seguro para cada carro sem precisar realizar entrevistas com o cliente e estar sujeito a mentiras.
Já é possível hoje em dia revolucionar a medicina. O acompanhamento dos pacientes pode ser feito por meio de sensores instalados no paciente, como por exemplo, em um relógio, que capta frequência cardíaca, pressão arterial, nível de glicose dentre outros.
O tal relógio pode inclusive ter alguma função que envie um sinal para o médico quando o paciente apresentar algum quadro facilmente identificável como pressão extremamente alta, batimentos fora de controle ou quadros de infarto.
Estes avanços
salvariam muitas vidas. Porém, empresas de plano de saúde tem planejado
utilizar estas informações juntamente com informações de prontuários,
quantidades de visitas aos médicos e resultados de exames para ...