Atualmente, é cada vez mais frequente o uso de dispositivos móveis no dia a dia de todos; muitas pessoas desfrutam deste recurso muitas vezes sem perceber. Com essa tecnologia tornando-se moda, algumas perguntas pairam no ar: O que é dispositivo móvel ? Tais dispositivos são o futuro? Como entrar nesse mercado? O objetivo desse artigo é responder essas questões e esclarecer algumas dúvidas em relação a este assunto que certamente será muito falado neste ano.
Os dispositivos computacionais móveis são aqueles que podem ser facilmente movidos fisicamente ou que se mantenham funcional mesmo em movimento; isso quer dizer que os dispositivos móveis não se englobam apenas para os celulares e smartphones, como a maiorias das pessoas acham. Com isso podemos afirmar que, por exemplo, em seu carro, você poderá possuir alguns dispositivos móveis, tais como: computador de bordo, GPS, etc.
A divisão básica da relação homem/dispositivos móveis pode ser realizada em três fases:
- Um dispositivo para várias pessoas;
- Um dispositivo por pessoa;
- Vários dispositivos por pessoa.
Um dispositivo para várias pessoas. Em 1983, foi criado o primeiro dispositivo móvel; o celular possuía 30 cm de altura e pesava, aproximadamente, 1 kg. Além do preço exorbitante (aproximadamente US$ 10.000,00), o seu único recurso era a possibilidade de efetuar ligações e registrar em memória apenas 30 números. Poucas pessoas puderam ter acesso ao dispositivo.
Um dispositivo por pessoa. Entre os anos de 1995 e 2002, se inicia a popularização destes dispositivos que, a partir de então, não são mais conhecidos apenas por efetuar ligações. Como exemplo da evolução dos mesmos, podemos citar a criação das agendas telefônicas e os dispositivos direcionados ao entretenimento, como os mini games e o tamagotchi – este último criado em 1996, tornando-se uma grande febre.
Comentando brevemente sobre os celulares, neste período, já estavam bem acessíveis à população. Além disso, possuía um número bem maior de recursos. Em 2002 surgiu o primeiro 'smartphone: o famoso 'BlackBerry. Este período ainda é marcado pelos displays coloridos dos celulares, envio de SMS, toques polifônicos – além da câmera que podia ser embutida no próprio dispositivo.
Vários dispositivos por pessoa. Atualmente, o uso de tais dispositivos móveis é praticamente incontável. Como ilustrado na Figura 5, estima-se que o número de aparelhos móveis ultrapassou o da população mundial.
Entre os inúmeros recursos recentemente integrados a tais dispositivos, o acesso a Internet tem se mostrado como o mais sedutor de todos – permitindo a comunicação com outros sistemas e/ou para um servidor central.
Hoje podemos encontrar dispositivos móveis em lugares como automóveis (no computador de bordo), cartões de passagem em ônibus, etc.
No mundo da telefonia, estudos mostram que há mais número de contas de celular é maior do que o de linhas fixas. Admitimos que, em um curto espaço de tempo, os considerados “aparelhos básicos” serão os smartphones, com acesso à grande rede mundial, câmera fotográfica, filmadora, e com dezenas de aplicativos.
Seguindo essa tendência, tudo leva a crer que os mesmos ficarão cada vez menores – com mais recursos e com uma relação custo/benefício mais atraente.
Logo, conclui-se que os dispositivos móveis não são mais considerados como “o futuro” – e sim, uma realidade do atual mercado. Tal crescimento se dá, de forma mais expressiva, na área de telefonia móvel, com os celulares cada vez mais inteligentes. Através disso, surge a necessidade de um número maior de softwares, já que novos recursos são periodicamente implantados.
Com o intuito de inflar o número de desenvolvedores e softwares, muitas empresas criaram sites com objetivo de comercializar programas, como o caso dos 'Applications Stores, muito popular no universo dos iPhones e Android.
Estes sites vendem aplicativos específicos para suas plataformas. No entanto, não estão restritos somente as empresas que fabricam tais smartphones. Algumas operadoras de telefonia móvel já vendem os aplicativos – dando, em média, 60% do valor do programa. O desenvolvedor define o valor do mesmo e ganha uma porcentagem mediante ao tráfego de dados, como o SMS.
Os dispositivos estão cada vez mais acessíveis. Enquanto o telefone de Graham Bell levou cerca de sessenta anos para chegar ao número de cem mil habitantes, o iPhone levou menos de um dia. Existem plataformas que merecem um pouco mais de destaque nesse próximo ano. Descrevemos a seguir: Android: É o sistema operacional para dispositivos móveis que mais cresce em todo o mundo. Além disso, atualmente é o que mais vem crescendo em número de softwares e de adeptos pela tecnologia. O sistema não se resume simplesmente aos celulares - já que existem tablets rodando o Android - e a tendência é que cada dia surjam mais aparelhos. Seu grande trunfo é de ser bastante semelhante ao Java, ganhando com quantidades de materiais e disponibilidade em diversos idiomas.
J ME: Apesar de não ser atualizado e os recursos estarem bem limitados, ele ainda é o mais usado no desenvolvimento para celular. A grande vantagem do JME para o Android e o IOs é que ele roda na grande maioria dos dispositivos móveis de telefonia - e não somente em um único sistema operacional móvel. No entanto, apesar de existir muitos API's de terceiros para diversas fins, o JME não é atualizado há bastante tempo; mas há promessas de mudança na plataforma da Oracle anunciadas no JavaOne de 2010.
Arduino: Com a chegada do Arduino, se deu início a uma nova tendência: o open hardware – significando o hardware com suas especificações abertas. Popularizando-se no mundo inteiro (inclusive no Brasil), com o ele é possível que se faça seu próprio dispositivo para diversos objetivos. No Brasil, o Severino é uma modificação do hardware do Arduino.
Além dos citados acima, existem diversos outros dispositivos promissores, no entanto, para iniciar o desenvolvimento de quaisquer dispositivos, é necessário ter em mente que os dispositivos tem um poder computacional bem inferior se comparado aos computadores tradicionais; isto quer dizer que, algumas vezes, é preciso pensar em economizar recursos, já que tais dispositivos não possuem muitos. Uma boa solução seria o pensamento de sempre pensar na concorrência e/ou paralelismos dos recursos para tais dispositivos.
Atualmente, existem diversos tutoriais, livros e comunidades com o intuito de estudar e desenvolver tais equipamentos – embora o número seja pequeno. O mercado atual, sedento por boas idéias, deseja que estes dispositivos possam servir para automatizar determinado processo que, a princípio, pareça inútil – e, ainda, realizar algo extremamente inovador.
ConclusãoNeste artigo, comentamos e analisamos um pouco da história e do conceito de alguns dispositivos que, atualmente, possuem grandes potenciais para tornarem-se ainda mais fortes no mercado.
Comentamos ainda sobre os materiais de apoio – ainda muito escassos – sobretudo por se tratar de uma tecnologia nova, continuamente em desenvolvimento.
2011 promete grandes novidades no mercado. Ao que parece, os dispositivos móveis estarão entre suas principais novidades, aumentando ainda mais a sua popularidade. O destaque vai para os pioneiros em algumas destas tecnologias, pois terão mais vantagens em relação aos demais – que só cairão na realidade quando a tecnologia chegar ao seu ápice.
Links: Multmídias móveis Estatística de celulares no Brasil Evolução do celular Revista Esperíto Livre nº 218 Arduino Arduino Severino: